segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vaidade...


1988- "Ligações Perigosas".

Retrato da franca decadência de uma burguesia fútil, que se apóia em bons costumes hipócritas para mascarar intrincadas redes de manipulações de sentimentos, interesses financeiros e jogos sexuais.
Ambientado na decadente França do fim do século XVIII, o filme narra eventos amorosos e até criminosos orquestrados pela ardilosa e dissimulada Marquesa de Merteuil (Glenn Close). Ao lado de Michele Pfeifer, Uma Thurman e Keanu Reeves e PRINCIPALMENTE ao lado de John Malkovich, Glenn conseguiu demonstrar que a vilania não pressupõe assassinatos ou violência: através de cartas, de pensamentos e de omissões, ela se transformou no retrato fiel da crueldade aristocrática e, porque não dizer, feminina.
Em algum momento do filme ela cita a frase bíblica (Eclesiasticus?)"Vaidade, vaidade, tudo é vaidade" E num outro (aproveitando-se da ocasião) "Vaidade e Felicidade são incompatíveis"(esta é a minha preferida).
Já vi esse filme um monte de vezes e cada vêz esta frase me toca de uma forma.
Hoje, ligo vaidade à falta de serenidade (não estou falando da vaidade de passar batom,se arrumar e etc). Essa vaidade que consome todos os atos, os dias, as ações... Essa vilã do pensamento. A vaidade de ter um namorado, de ser bem sucedido, de ser aceito nas rodas sociais, de estar por dentro do mundo da moda, de ter, ter, ter...
Escolhi o tema para abrir meu blog, talvez porque esteja vendo desmoronar essa "vaidade" lá em Florianópolis, na casa da minha irmã... Mas isso vai ficar para amanhã.
Agora vou ler um pouco para não sucumbir no maravilhoso mundo da Rede Globo e seus Big Brothers
Até amanhã

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